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19MAR
2019

Servidores públicos terão inscrição gratuita em evento sobre cidades inteligentes

 Reconhecimento facial nas ruas, mapa online da violência urbana e inteligência artificial para reinserção de presos no mercado de trabalho. As tecnologias que pareciam distantes do mundo real estão a um passo de serem aplicadas em nosso dia a dia. As inovações – em sua maioria inéditas no Brasil – já estão em teste em outras partes do mundo e, agora, serão apresentadas em Brasília.

O Simpósio Internacional de Segurança vai debater o uso da tecnologia na gestão de políticas públicas a partir desta terça-feira (19). Esta é a segunda vez que o evento ocorre no Distrito Federal.

Segundo os organizadores, o objetivo principal do encontro é "mostrar as inovações tecnológicas no combate à criminalidade". As inscrições são gratuitas para gestores e servidores públicos das áreas de de segurança, tecnologia e inteligência.

Demais participantes terão que pagar uma taxa para participar do evento no Centro Internacional de Convenções do Brasil (veja detalhes abaixo).

Além de criar o vírus, hacker usou a praga digital para derrubar o site da universidade em que estudava. — Foto: Anders Engelbøl/Freeimages.com Além de criar o vírus, hacker usou a praga digital para derrubar o site da universidade em que estudava. — Foto: Anders Engelbøl/Freeimages.com
Além de criar o vírus, hacker usou a praga digital para derrubar o site da universidade em que estudava. — Foto: Anders Engelbøl/Freeimages.com

O que tem de novo
Entre as novidades, os expositores vão mostrar, por exemplo, programas de reconhecimento facial de suspeitos nas ruas. A tecnologia já é usada em outros estados, como na Bahia.

Uma das funções do programa é aliar a inteligência artificial das câmeras de monitoramento à identificação de rostos de foragidos da polícia. Em outro momento, o reconhecimento facial também vai poder ser usado para ressocializar egressos do sistema penitenciário.

Hackers teriam enviado e-mails falsos e cooptado funcionários para invadir redes de empresas. — Foto: Simon Stratford/Freeimages Hackers teriam enviado e-mails falsos e cooptado funcionários para invadir redes de empresas. — Foto: Simon Stratford/Freeimages
Hackers teriam enviado e-mails falsos e cooptado funcionários para invadir redes de empresas. — Foto: Simon Stratford/Freeimages

Neste caso, ao cruzar as informações do ex-preso com banco de dados do governo, é possível saber o histórico financeiro e a qualificação dessas pessoas. Com a informação, ficaria mais fácil direcionar o ex-detento para oportunidades de curso e emprego fora da cadeia.

Outra proposta é usar as imagens obtidas das câmeras nas ruas ou de empresas para informar à segurança o antecedente criminal do usuário. Em alguns casos, o sistema prevê até disparar um alarme quando pessoas não permitidas cruzarem determinado local.

Segurança na internet
Além da tecnologia nas ruas, o evento também traz propostas de uso da inteligência artificial na internet. Em um dos programas, pesquisadores criaram uma plataforma virtual que mostra, em tempo real, o "mapa da violência urbana" de determinado local.

Se aplicado no DF, o programa identificaria em tempo real quais tipos de crimes são mais praticados no Plano Piloto, por exemplo. Também seria possível consolidar um banco de dados com informações sobre tipos de armas apreendidas na região.

"Essa base de dados pode nos ajudar com outras frentes da Segurança Pública, ajudar a entender melhor como funciona o nosso efetivo policial e sua eficácia", explica o secretário executivo da SSP do DF, Alessandro Moretti.

Simpósio Internacional de Segurança
Quando: 20 e 21 de março
Quando: a partir das 8h
Local: Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB)
Inscrições: www.sintsp.com.br

Fonte: G1

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