SINTEMA/MT - Sindicato dos Trabalhadores em Entidade Pública de Meio Ambiente de MT

A diretoria do Sintema está em Brasília representando o sindicato no Seminário de Reconstrução Sindical. O evento, realizado pela Excola Formação Social, nos dias 30/11 e 1º/12,  visa estabelecer debates e propostas para construir propostas que possam ser encaminhadas à nova equipe do Governo Federal, em 2023.

 

Para assegurar a objetividade e o alcance de resultados concretos, foram selecionados dois temas centrais no evento: (i) custeio sindical, por se tratar da sobrevivência financeira do sindicalismo; e (ii) negociação coletiva, por ser uma das principais formas de atuação sindical.

 

De acordo com o Presidente do Sintema, Carlos Augusto Gomes de Oliveira, o encontro é uma importante via de diálogo com os novos governantes e de acesso aos gestores públicos que têm condições de fomentar melhorias para o funcionalismo público. “Estamos no centro decisório, no espaço de discutir o futuro da nossa categoria e do trabalho ambiental. Acredito ser extremamente relevante participar ativamente dessas deliberações”, disse.

 

O vice-presidente do Sintema, Heverton Almeida, também presente no Seminário, destaca que acompanhar o encontro com mais de 300 representantes sindicais de todo o país é reforçar o posicionamento de Mato Grosso nas lutas sindicais. “Estamos aproveitando cada oportunidade de estreitar o relacionamento com entidades de outros estados e da nossa região. Reconstruir o sindicalismo é uma possibilidade real e todos nós podemos fazer a diferença nessa relevante ação”, pontuou.

 

Entre os palestrantes e debatedores estão Maurício Godinho Delgado (Ministro do TST), Francisco Gérson Marques de Lima (Subprocurador-Geral do Trabalho), Maria Aparecida Gugel (Vice-Procuradora-Geral do Trabalho, Coordenadora nacional do NUPIA) e Mauro Menezes (Advogado, doutor com pesquisa na Espanha).

 

Durante as exposições, os convidados discorreram sobre a revitalização da organização sindical para o exercício da atividade negocial, tendências de uma política de financiamento sindical no Brasil, perspectivas de adaptação da Reforma Trabalhista de 2017 (o caso da Espanha), elementos para a reconstrução do sindicalismo no Brasil, bem como os paradigmas internacionais da negociação coletiva na experiência brasileira.