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01NOV
2025

Marcha Nacional em Brasília contra reforma administrativa leva 12 deputados a retirarem apoio à PEC 38/2025

Marcha Nacional em Brasília contra reforma administrativa leva 12 deputados a retirarem apoio à PEC 38/2025

Na última quarta-feira (29/10), a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos da Carreira dos Profissionais do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso (SINTEMA-MT) esteve presente, juntamente com o Movimento Sindical Unificado de MT e a Federação Sindical dos Servidores Públicos (FESSP-MT), na Marcha Nacional Unificada em Defesa do Serviço Público e Contra a Reforma Administrativa, em Brasília (DF).

O SINTEMA-MT foi representado pela diretora financeira, Eulinda de Campos Lopes, que acompanhou toda a manifestação, participou de todos os atos e representou cada sindicalizado, lutando pelos direitos de todos os servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA-MT).

Como resultado da manifestação, 12 deputados solicitaram a retirada de suas assinaturas da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 38/2025.

Os deputados que pediram a retirada da assinatura na quinta-feira (30/10) foram, conforme divulgou a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB):
Rafael Prudente (MDB/DF);
Murilo Galdino (Republicanos/PB);
Fátima Pelaes (Republicanos/AP);
Duda Ramos (MDB/RR);
Emidinho Madeira (PL/MG);
Pastor Diniz (União/RR);
Zé Haroldo Cathedral (PSD/RR);
Helena Lima (MDB/RR);
Marx Beltrão (PP/AL);
Alexandre Guimarães (MDB/TO);
Renilce Nicodemos (MDB/PA);
Henderson Pinto (MDB/PA).

Eulinda comentou que a luta continua e que essa mobilização nacional é uma demonstração de unidade e resistência dos servidores públicos de todas as categorias. O SINTEMA-MT segue firme na defesa dos servidores públicos da SEMA e na preservação dos direitos já conquistados.

“Os deputados pedindo para retirar a assinatura da PEC da reforma administrativa já é um grande resultado, a partir da manifestação que reuniu milhares de sindicalizados de todo o país, inclusive de Mato Grosso, que estiveram presentes lutando pelos direitos de todos e contra essa ‘deforma administrativa’.”

A manifestação também dificultou a tentativa do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de acelerar a tramitação da reforma administrativa, que encontrou forte resistência dentro da própria Casa. Com o mínimo de assinaturas necessárias para ser protocolada e marcada por várias retiradas nos últimos dias, a proposta naufragou politicamente antes mesmo de chegar ao plenário.

Analistas apontam que, em ano pré-eleitoral, não há espaço para discussões que possam gerar desgaste com categorias organizadas ou alimentar tensões. A ausência de apoio explícito do Palácio do Planalto reforça esse cenário.

Além disso, na manhã de quarta-feira (29/10), o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Edson Fachin, reuniu-se com Hugo Motta por cerca de 1h30 para discutir projetos prioritários do Poder Judiciário. Durante a conversa, Fachin pediu o avanço das propostas que aumentam benefícios aos servidores do Judiciário e afirmou que qualquer reforma administrativa deve ser feita de forma “republicana”.

A diretora financeira afirmou que todas essas manifestações já demonstram a efetividade do ato realizado em Brasília, que reuniu milhares de pessoas totalmente insatisfeitas com a reforma que está sendo proposta.

“Voltamos de lá satisfeitos e já vendo alguns resultados em tão curto prazo. A mobilização mostrou sua relevância e mostrou que estamos acompanhando de perto, e que do jeito que a reforma administrativa está sendo proposta, só retira direitos dos servidores públicos. Por isso, vamos continuar lutando para que ninguém perca nenhum tipo de direito garantido por lei.”

A Marcha Nacional Unificada em Defesa do Serviço Público e Contra a Reforma Administrativa, liderada pelas Centrais Sindicais, reuniu milhares de servidores públicos ligados à Nova Central, Central das Entidades de Serviços Públicos (CESP Central), Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), Confederação Nacional das Carreiras e Atividades Típicas de Estado (CONACATE), FESSP-MT, Movimento Sindical Unificado de MT, SINTEMA-MT, entre outros sindicatos e associações de todo o Brasil.

O SINTEMA-MT seguirá acompanhando os próximos passos contra a PEC 38/2025, mantendo a mobilização e reforçando a defesa dos direitos de cada sindicalizado.

Fonte: Da assessoria de imprensa do SINTEMA-MT

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